quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

the last one

demarco este texto dos restantes, não por algo de novo, mas apenas por ser o último, deste ano, assim espero.
eu que, não me perco de amores por datas festivas, pessoais e/ou colectivas, esta, a da passagem de ano, ainda é a que me agrada mais. não por ser uma meta alcançada, nem muito menos, o inicio de outra (mais uma) corrida, mas sim, porque é, por norma, um grande pretexto para, pelo menos, juntar os amigos, e celebrar, nem que seja a mais uma noite.
porque no final de contas, no dia seguinte nada de maior se altera, passamos a escrever outro numero nas folhas e, não poderia faltar, a melhor altura para tudo aumentar mais um bocadinho.
se por um lado me alegra, porque vá o pessoal vai-se juntar e tal, por outro deixa-me triste porque, tal como nos aniversários, não entendo o porquê de festejar com tanta pompa e circunstancia uma coisa que acaba no dia seguinte, as 6 ou 7 da manhã.
não consigo explicar-me, nem, e muito menos, tentar explicar-me, secalhar é mesmo o ano que está a chegar ao fim, é ele, o meu discernimento, e paciência. que peca por escassa.

sinceramente, na noite de 31 para 01, divirtam-se, no dia a seguir têm de comer na mesma.
miguel

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

santa... crew

quando tanta e tanta coisa acontecia, depois de já outra tanta ter acontecido, era inevitável, perante um cenário de destruição, desolação e sem qualquer sentido de orientação, tentar divagar e levar o pensamento para outro lado. e aí sim, das duas uma só: ou se deprimia vendo todo o nosso lugar devorado, ou tentava-se olhar bem mais em frente e pensar-se não no agora, mas no depois, nunca esquecendo o agora.
é tão simples quanto isto, o desejo comum a várias pessoas a fazerem algo, com alguém, num qualquer lugar. neste caso, a nossa e tão adorada, (linda ou devastada) santa cruz. porque é mesmo assim, quem gosta, gosta sempre, agora importa tirar o bom do pior, e aproveitar para não só pôr como estava, mas e porque não, melhorar?!
a parte disso, fico feliz por ver que há quem não se renda, nem sequer pense nisso.
fico feliz, vendo, um dia depois de um rasto de destruição imenso, o site da nossa, living opera, ser actualizado... desta forma:






para a frente é que é lisboa, aliás, e bem melhor... santa cruz!

um verdadeiro amor,
miguel

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

sem titulo

porque uma imagem vale mais do que mil palavras, e como nem palavras, nem imagens têm ponta por onde se lhe pegue, este não tem titulo, não dá para descrever. 





aah. aproveitem e descobram lá quem está ai ahah
tristeza agora é pouco...
minha santa cruz, como te adoro.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

olha que que... fod*-se

começo a achar que é perseguição, os dias maus, e com a cabeça ocupada de merda, que têm sido uma coisa banal por agora, teimam em não desaparecer. e quando um dia falha a regra, é para estranhar, porque se não aconteceu ainda, é porque há-de acontecer qualquer coisa que me meta porcaria cá para dentro.
"vamos miguel, pensa em porcaria, só faz bem, perdes a fome e a vontade de comer" logo, para quem come pouco como eu, não gasto dinheiro, e de não comer, desapareço. adiante... hoje começava a estranhar, já tinha saído da escola, já estava a vir para casa e o dia até nem estava a fluir mal de todo. boa companhia no comboio, falar de nada de jeito, até que... bom, até que, à semelhança do que aconteceu há uns meses atrás, o comboio, não saiu do mesmo sitio, faltava saber o motivo, na altura havia ardido o comboio da frente, e desta vez?
pois bem, nem muito tempo passou: "senhores passageiros, devido a um atropelamento de um passageiro na linha, este comboio ficará parado até novas instruções" maravilha, eu cheio de fome, sono e vontade de ir para casa, e uma pessoa morta à minha frente. mas, não pega por ai, porque o comboio começou a andar algum tempo depois. o pior vem depois, quando finalmente passo junto ao sitio do atropelamento, abalroamento, esmagamento, seja lá o que aquilo foi, foi de facto algo muito mau de se ver, um bocado do sapato para um lado, o resto do corpo (ou parte dele) do outro. horrível, nojento, constrangedor, e mais um sem fim de adjectivos maus para descrever a cena.
naquele momento, perdi a fome, a vontade de comer, tudo, adormeci por dentro, e não me saiu de tal forma da cabeça aquela imagem, que estou agora aqui a falar dela.
é uma vida da merda de facto...

parem, escutem e olhem,
miguel

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

oalgodãonãoengana, de facto

engraçado como esta minha paixão por tudo o que o envolve, ele sente o mesmo em relação à minha pessoa.
o pacman é um gajo que nunca se esquece dos amigos, dedicando-me uma canção e tudo.
não acreditam? comprovem:



Upa, Upa!
"Miguel acordou com um cabeção de todo o tamanho. 
Como alguém muito especial lhe costumava dizer, uma cabeça panda bébé. 
Nunca tinha percebido muito bem o que ela queria dizer com essa história do panda bébé, 
mas achava-lhe piada, por causa dos pandas, que adorava e por causa dela, 
que tinha sido a única coisa que tinha conseguido amar na vida. 
Havia qualquer coisa na forma como ela o dizia. 
Havia qualquer coisa em tudo o que a Mara dizia – até nas putas das asneiras. 
De repente voltou à Terra. 
“Mais uma merda de noite”, concluiu, ao mesmo tempo em que começava a enrolar um charro. 
Não devia era ter acordado, aquilo não estava nada bom. 
Na noite anterior tinha-se esticado com Xanax para cortar a moca da coca e as pastilhas eram uma merda, mas a batida ainda estava a soar bem forte na cabeça…"


enfim... o que é que se há-de fazer... isto sim é um idolo à séria!
bora lá,
miguel

domingo, 13 de dezembro de 2009

something good

tenho estado estes dias a espera de algo para escrever aqui, mas nem o estado de espirito, nem o tempo, nem a altura, nem nada ajuda, portanto uma coisa invalida a outra, e a escrita então, e de que me maneira.
para vos dizer que ainda estou vivo, deixo-vos aqui um video, que quem me dera a mim ter tido a ideia para o fazer, está fantástico. um videoclip gravado em apenas um take, uma coordenação fantástica, da música "i gotta a feeling" dos black eyed peas.
enjoy it:




eu prometo que para a próxima me esforço mais.
se entretanto tiverem uma ideia do género, digam-me por favor.


one love,
miguel

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

como diz?





não é que eu tenha uma mentalidade conservadora, nem uma mente fechada, nada disso.
mas sou mesmo critico, e séptico, e incrédulo neste caso, a algumas coisas que me são postas a frente dos olhos.

ante ontem estava no site da tvi 24 e reparei na seguinte noticia que tinha como titulo: "Arroto de ovelha responsável pela poluição" , como subtítulo: "Cientistas australianos tentam criar animal geneticamente modificado, que arrote menos". eu olhei, li, voltei a olhar e ler para me certificar da veracidade e da seriedade da "noticia" em questão.

primeiro pensamento: "oi? como diz?"
reacção: (risos) , muitos, bastantes até.
segunda reacção: enviar as pessoas para se rirem também.

sim senhor, sem duvida, 10% da poluição australiana deve-se aos arrotos das ovelhas. sinceramente, onde é que já se viu, ovelhas mais inimigas do ambiente. confesso, fiquei a olhar para aquilo e ri-me sozinho, depois enviei para uns amigos para verem o quão estúpido é aquilo que as pessoas fazem como trabalho. pois bem, hoje é dia de inventar uma ovelha que não arrote. culpadas foram eles de Portugal quase não se apurar para o mundial, mas graças aos bem ditos cientistas, que ainda foram a tempo de modificar umas quantas geneticamente, a cena lá se deu, e já lá estamos. caso contrário, sou suspeito, mas acredito que as ovelhas acabariam por nos estragar a festa.
ponto um, ponto dois, foi ontem à noite. noticia de pompa e circunstância do "Jornal Nacional" da TVI, "Cavaco Silva já tem no Palácio de Belém uma árvore de 5 metros, vinda da ilha da Madeira". felicidade extrema a minha e de mais de cerca de milhões de portugueses que se confrontaram com esta bênção vinda de Deus.
para falar sobre isto, fui de novo ao site da tvi 24, que ainda me consegui informar que a mesa de ceia do Sr. Presidente da Republica, levava, e passo a citar: "Para a decoração da mesa da ceia, também da autoria de Nini Andrade Silva, foram utilizadas 200 orquídeas, 80 antúrios, 200 proteias safari, 50 abetos, oito molhes de aspidistras, 30 caixas de musgo, 50 caixas de bolbos e 20 cedros."
Como não consegui exprimir a minha felicidade no momento, tive de escrever sobre isto.
é que se por acaso eu estiver errado, e se isto não for apenas um encher chouriço de redacção e jornalismo de merda, digam-me por favor, não vá eu estar a ser um conservador e o que de facto dá valor a um país é o tamanho da árvore de natal do presidente da republica, e as flores ou lá o que seja que (seja lá ele quem for) Nini Andrade Silva, teve a amabilidade de usar na decoração de uma ceia tamanha importância (vénia ao senhor).
vá vamos lá, como é natal e assim, nós desculpa-mos.
mas só de na altura da Páscoa nos contarem quantos ovos há escondidos no quarto do Cavaco.

a titulo de curiosidade, se quiserem, deixo-vos os link's que para mim, já ganharam tudo o que havia para ganhar:


miguel

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

"tento ter a força (...)"

estava tudo a correr tão bem, estava mesmo. mais um dia, tudo aparentemente normal, sem grandes revelações, mas é como digo, desde que não se passe nada de mais, pelo menos, pior não há-de ficar.
é a primeira vez, julgo eu, que escrevo a ouvir ao som de da weasel. nem de propósito, por falar neles, e pode-se já começar por ai, acabei de saber que a minha saudade de concertos, o simples facto de ficar 90 minutos ou lá o que seja o tempo de actuação, de completo sorriso estampado na cara e uma felicidade como poucas. uma verdadeira realização pessoal. mas como ia a dizer, essa sede, já só poderá ser saciada lá para 2011. estes meus refúgios, que era isso que acabava por se tornar os concertos deles, já só voltarão portanto, daqui a um ano e tal. péssimo, horrível, mau demais para quem está morto de saudades.
mas pronto, questão à parte, essa não é a razão pela qual hoje não me sinto bem, pelo menos não agora, sinto-me triste e estúpido.
mas eu prometi a mim mesmo que nunca mais nada seria como foi, e é ai que estou a lutar, eu tento ter a força para fazer por mim, mas sobretudo por quem está comigo, que eu tanto gosto, sublinho. e pronto.
é isto, acabei por não dizer nada de jeito.
ok, hoje não vale a pena, de todo...
ai... que foda de vida.

[é uma mensagem subliminar, sem dúvida]

música a acompanhar - "a adição (ilusão/desilusão)"


como eu te adoro, acima de tudo, mon amour. (L 
miguel

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

"ainda vais ter saudades disto"

vezes e vezes, que, aquando ainda frequentava o curso profissional onde completei o 12º ano, e onde todos já estavam um bocado fartos de todos, eu dizia... "ainda vais ter saudades disto". eu sou de facto um profeta. não dou ponto sem nó, e acertei, na muche, para ser mais preciso.
aquilo que todos diziam que era uma valente merda, e que não valia um chavelho, afinal era na verdade, pelo menos para mim, um verdadeiro paraíso. o espírito de entrar numa escola e conhecer toda a gente, falar com todos os funcionários. bem ao contrário daquilo que é a actual realidade. uma escola que para mim é uma autentica desilusão, recheada de bom nome e de muito pouco valor, tanto a nível de aprendizagem, como de professores, mas acima de tudo, de alunos, otários, manientos, e autênticos carochos.
se alguma coisa de menos bom tinha a minha escola antiga, sem duvida, que ainda assim, a preferia mil vezes a isto, que não é uma escola, mas sim uma empresa de criação de profissionais. ou pseudo, pois há lá cada coisa que faz medo.
tenho saudades, saudades de tudo, saudades de ter coisas para fazer, saudades de aprender algo de novo e não mais do mesmo, saudades de sair a correr para ir gravar, saudades de fazer tudo o que queria, mas bem feito.
chegar ao fim destes 3 anos que passaram, e ver que, eu, e os meus amigos, para além de não fazermos grande coisa, o que fazíamos era uma coisa em grande.
agora, vá, deixa lá ver se acaba este curso odioso, quanto muito para o currículo.
aproveito e deixo aqui o trabalho de final de curso, do ano passado. a bem dita, pap.



afinal de contas, quem tinha razão quem era?! 
miguel

domingo, 29 de novembro de 2009

rotulagem permanente


nada normal de mim, nestes últimos dias, deparar-me com tal estado de espírito, e muito menos vir para aqui falar dele às 2.30 da manhã.
se há coisa boa nisto dos blog's é que cada um escreve o que quer, durante tempo indeterminado, num sem fim de linhas, dá de facto para desabafar e falar de nada para alguns, mas que para mim ainda é qualquer coisa.
pior do que estar-se mal, é estar mal, por estar sempre mal. a revolta de não ficar bem, de não conseguir, apesar de fazer de tudo para que isso aconteça. uma antecede a outra, que por sua vez alimenta a próxima. é como que uma bola de neve gigante, que fica maior consoante o tempo passa.
estar mal, por ser algo que te puseram na descrição pessoal, daquilo que será a tua maior característica nesta vida.
já chega, estou um bocado farto de estar assim. estou farto de que haja uma constante oscilação de emoções. ora está tudo bem, ora tudo mal. e pior é quando está mal, e temos de vestir a capinha e fingir que está tudo mais que maravilhoso. porque senão já passamos por estúpidos que só pensam em MERDA (agora sim, a primeira vez que escrevo em maiúsculas, isto está mesmo MAU). estou cansado que uma merda destas, não me deixe sossegado. porque lá está, se fores o herói, recebes os parabéns, se fores o mau, tens um rotulo permanente de vilão. e o mesmo se passa com os sentimentos, os bons, vivemos e por mais felizes que estejamos, se vier um mau, é capaz de deitar por terra tudo de bom que naquele momento sentias, já o contrário, pelo menos comigo nunca aconteceu.
é isto, é rotulagem permanente, pelo menos de tudo o que não queremos sentir, esses permanecem até nunca mais.

miguel

terça-feira, 24 de novembro de 2009

ponto. parágrafo


acho que é desta, acho que é agora que isto muda. sinto-o, com tanta ajuda que tenho tido de todas as pessoas que têm estado comigo. ou então provavelmente nem vai mudar sequer e estou apenas a transmitir um desejo, profundo, acrescento.
depois de ter passado a usar o computador portátil, passou-se uns tempos que nunca mais liguei o computador antigo. por duas razões, por ser mesmo antigo e demorar numa média 10 minutos até que seja possivel o rato mexer, e outra, porque, por ser antigo, também lá tem muita merda que não interessa. não figurando a palavra, porque é de facto merda, recordações e coisas assim. mas também lá havia coisas que queria, vá ganhei coragem para esperar que aquela reliquia se aprontasse e preparei-me para ver o que não queria. e vi, algumas, outras achei que nem valia a pena, só mesmo formatando e puf, assim foi-se tudo.
já não custa, pelo menos não tanto...
para além disso também encontrei coisas giras, mesmo antigas, fotografias de 7º ano, aquando da felicidade extrema. porra que tempos mais espantosos. tanta coisa se passou, e tanta que mudou.
fiquei feliz, ainda pra mais, olhando para os intervenientes e saber que ainda os tenho a todos, ou praticamente todos comigo.
agora, e como se diz na gíria, ponto final. parágrafo.
ainda assim prefiro fazer um ponto final, e virar umas duas ou três folhas mais a frente, assim não há cá confusão.




miguel

domingo, 22 de novembro de 2009

a doninha está aqui

é um vidramento completo que tenho por estes homens. transmitiram-me muitos dos ideais que detenho hoje em dia, uma forma de vida, outra de pensar. não é fanatismo, é uma admiração imensa.
desde o primeiro concerto que tive o prazer de presenciar em 2005 na festa do avante, seguiram-se mais uns quantos, e é fruta que não farta. acompanharam-me nos melhores e nos piores momentos, têm sempre qualquer coisa a dizer. é uma página de história na minha vida, onde eu estou bem se tu estiveres, em que o objectivo é sem duvida, "tar" na boa. e desde então, a minha rendição a estes senhores tem sido cada vez mais, horas e horas de música deles que já entraram cá dentro e que nunca saíram, talvez daí tenha decorado grande parte das letras. infelizmente desliguei-me um pouco de tudo que era importante na minha vida, incluindo-os a eles, mas nunca os esquecendo, atenção(!) . mas alguém que me devolveu há tão pouco tempo tanta coisa boa na vida, na minha vida, trouxe-me de novo o bichinho de os voltar a ter comigo, como sempre estiveram.
aliás trouxe-me tanta coisa de novo que vá.
enfim, verdade é que a doninha está aqui, pró que der e vier... como sempre!

miguel

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

indescritível

é quando menos esperamos que as coisas realmente acontecem. e digo realmente porque a palavra submete para algo que sim, é real e autêntico.
quando se junta o bom, ao ainda melhor, o resultado só pode ser mesmo qualquer coisa de diferente, único, especial, forte, sincero, inigualável. algo como tu. voltar a sorrir, voltar a... pronto, nem sei.
foi muito provavelmente a melhor prenda que poderia ter recebido há duas ou três semanas atrás.
a verdade é que tenho andado um pouco desleixado com isto aqui, desviaram-me as atenções, e ainda bem.
mas também não me vou alongar muito mais, porque para além de não haver grande coisa a dizer, mas sim para sentir, o que existe não é preciso ser do "povo".
e é assim, é um breve momento, que passa a ser infinito, é ter a certeza de um sentimento em correspondência.
é não ter a certeza de nada, nem daquilo que sinto, mas estar completamente decidido, de que, seja lá o que for, é tão bom.
havemos de concretizar os nossos sonhos, sim, até porque não me importa de onde vens, desde que venhas até mim.


agradecer-te é pouco,
adorar-te ainda mais.


F. <3
miguel

domingo, 15 de novembro de 2009

playing love

é um facto que ultimamente tenho falado de outras coisas que fogem, e bem, ao que habitualmente escrevia. coisas chatas do passado, cabras, ainda não me saíram da cabeça. mas, porém, estou a fazer progressos, já que ocupo a cabeça com coisas bem mais interessantes, e muito mais tudo o que seja bonito neste mundo. é verdade também que muito se deve a "algo" que surgiu recentemente e que me fez ver as coisas de uma outra forma, de uma forma mais... " <3 . "
mas pronto, nestas coisas prefiro não me alongar muito, porque há coisas que ficam entre quem têm de ficar e ponto final.
vira a folha e continua a escrever.
se tenho mudado o tema da conversa é porque certamente me deu para outras coisas, e uma delas, uma coisa que eu venero, desde "os moto- ratos de marte", que é um cinema, daí eu estar a estuda-lo, faz sentido de facto faz. e lembrei-me há pouco tempo de um filme que o ano passado tive a oportunidade de ver, e que infelizmente, muito devido provavelmente à fraca cultura do povo português neste aspecto, não encontro o filme em lado algum, internet, videoclubes, e ninguém, ou quase ninguém ouviu falar nele: "The Legend Of 1900", ou "A Lenda de 1900" seja como for.
é capaz de ser provavelmente, pelo menos para mim que já devorei montes deles, um dos melhores filmes dos últimos tempos.
não vou contar a história porque para além de perder a piada toda se o virem um dia, dá muito trabalho conta-la, e por isso, deixo aqui o trailer do filme, que, e conselho de amigo, vale mesmo a pena verem.



miguel

sábado, 14 de novembro de 2009

after the love

hoje queria, particularmente, falar de qualquer coisa que acho que valia mesmo a pena ser falado. mas por uma questão de não sei bem qual, não vou falar. e como não falo disso, deixo o titulo, relacionado com esse assunto e passo para outro mais a frente.
há uns dias deparei-me um vídeo muito interessante na internet. um concerto dos black eyed peas em chicago numa surpresa realizada pelo grupo à apresentadora Oprah, que, em conjunto com a t-mobile formaram uma plateia que realizou o maior flash mob do mundo.
e é engraçado porque dá arrepios na espinha ver o que faz uma música, um ritmo que leva milhares e milhares de pessoas, neste caso, 20 mil, a sentirem a mesma cena. quer seja alegria, êxtase, loucura, o que quer que seja.
e por agora não me vou alongar mais porque para não por a pata na poça mais vale estar calado.

fica o vídeo:



ps: espero que pelo menos uma pessoa entenda este título, de qualquer das formas... <3

miguel

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

2012 até ao infinito


hoje é daqueles dias que me apetece falar de tanta coisa relacionada comigo e com o que sinto e não sinto que decidi falar sobre um assunto que nada vem a ver, o esperado e anunciado (arrufos): "fim do mundo" . pois parece que sim, e já não falta mesmo quase nada, tendo em conta que estamos a falar do ano de 2012. segundo consta nos mais sagrados escritos o planeta vai dar cabo de si a 21 de dezembro. mesmo antes do natal, nem um peru, nem meias penduradas, nem pais natal a descerem pela chaminé. nada, mesmo nada daquilo que estamos habituados. chega a dia 21 e puuf, si foi gentxi ... mas sinceramente não me apetece falar disso, até porque nem vale a pena, daqui a quatro anos já não interessa.
falo de 2012 sim, mas do filme, que estreou hoje nas salas portuguesas. estou em pulgas para o ver, se bem que eu odeio filmes de temas sobre os quais não acredito, e onde acontecem coisas impossíveis, (pelo menos antes de 2012), mas esta película deve estar qualquer coisa. a começar pelos antecedentes de Roland Emmerich, realizador, que insiste em destruir o mundo, ele gosta é disso, dar cabo disto tudo, falo de "Day After Tomorrow" e de "Independence Day" e agora, "2012". mais simples e directo não se pode ser, é inevitável, este senhor gosta é de ver ondas gigantes a entrarem por nova iorque, e de ver o Cristo redentor a cair que nem boneco.
não sei se pelo argumento e pela história em si vale a pena, porque estas coisas do fim do mundo, à semelhança da desgraça que também deveria ter havido em 2000, já tiveram melhores dias, mas pelo menos pelo trabalho de efeitos especiais vale a pena... e claro, um filme é sempre um filme.
e anda portugal a candidatar-se ao mundial de 2018, pra quê madaíl, pra quê???


aproveito para vos deixar aqui o trailer, à vontade :)




miguel

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

mata a saudade



em linguagem corrente, quando se faz anos, diz-se que se vai dar uma festa, um jantar, uma saída, whatever, não importa, eu digo o mesmo. poderiam estar à espera que eu fosse contra aquilo que é habito, mas não, afinal não passo de uma de tantas pessoas. mas cá para mim, e que ainda há bem pouco tempo festejei qualquer coisa, prefiro pensar que estes encontros são não mais que um reencontro.
se bem se lembram, no texto anterior refiro que fazer anos não é um prato que me agrade, e vai ser cada vez menos, mas pelo menos é um óptimo pretexto para juntar o pessoal que nem sempre se vê, sempre que se quer.
eu sou mesmo muito sincero, a vontade de festejar, o que era para festejar, não era nada grande, mas estava feliz por poder voltar a juntar pessoal que, neste caso, só vejo de ano a ano, durante um mês e tal, nas férias.
valeu por isso, pelo convívio e pelos atrufios do costume, há emenda para muita coisa, para estas coisas ainda não há, e espero que não haja nunca.
não gosto mesmo de grandes festejos, (quando são meus, os dos outros sim, já vale a pena) e por isso prefiro assim, e acho que é de muito mais valor.
e, inevitavelmente claro, que seja dito, mata a saudade dos tempos que já lá vão. venham mais, se faz favor.
à maneira de como diz o diogo, "e cá estamos, e que pró ano, estejamos cá outra vez."
subscrevo por inteiro...

ps: filipa, mais um texto para tu leres, eu sei que secalhar até gostas :) *

miguel

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

um pouco de nada

eu insisto em dizer que isto não deveria de ser assim. datas tais como o natal, e os anos não deveria de ser um motivo de festança. aliás, de festança sim, porque é sempre um motivo para beber uns copos, mas não pelos bons motivos por duas distintas razões que acabam por ir dar ao mesmo. o natal é uma simples época de consumismo e cinismo, a maior ridicularidade alguma vez inventada pela igreja e seguida por qualquer pessoa, até por mim. o natal é quando um homem quiser, exactamente, também se é cínico sempre que se deseja, daí o provérbio. o maior movimento de marketing e publicidade que, durante 365, se destaca em um mês de um autêntico bombardeamento de incentivos e merdinhas do género. o pai natal fica com os louros, nós é que gastamos o dinheiro.
em relação à data de aniversário, essa sim, é outra máxima que me ultrapassa. festejar mais um passo perto da cova. é que nem isso é. não é complicado de todo perceber que não é a partir daquele exacto dia que damos um passo em frente, mas sim ao longo de tempos e tempos. não é um dia do outro mundo, porque, como se sabe, e refiro, como li em "um outro amor", e assim se lê: "(...) amanhã vou ter de comprar pão de novo (...)" e é isso, nada muda por alguém passar a escrever um número a mais nos inquéritos, onde pergunta a idade.
isto vem a propósito da ocasião e no timing certo, hoje passo a contribuir para a maioridade. e sinceramente, de há umas horas atrás para agora, não notei grande diferença, mais mensagens no telemóvel e feliz por cá estar mais um ano. se é para festejar, ao menos que seja isso.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

bruxos e bruxinhos



«Yo no creo en brujas. Pero que las hay, las hay». e será que "las hay" mesmo? esta coisa dos bruxedos e feitiçaria sempre foi um ramo que me intrigou. por duas razões, o como e o porquê. já que este assunto tem vindo à baila ultimamente, é curioso de tantas teorias e conspirações que vão à volta do bruxinho que fez a poção mágica e tchan, cristiano ronaldo não joga mais.
mas será isto o quê? eu não digo que acredito ou não, apenas respeito o que desconheço, mas creio em qualquer coisa deste tipo, há gente pra tudo, e quando a vida corrente não chega lá chateiam meia dúzia de santos e a cena dá-se. agora, a propósito do cr9, verdade a bem dizer é que o homem está no estaleiro e nem parece que volte tão depressa.
se isto não passar de uma peta daquelas bacanas, chamo estúpidos a todos os que estão envolvidos, neste caso, ao bruxo, e a quem lhe deu credibilidade, tal como eu, se for verdade, mais estúpido chamo, porque não faz sentido nenhum, um abracadabra desgraçar o homem.
não por aquilo que ele faz de extraordinário na selecção porque não faz, mas vai fazendo qualquer coisa.
acredito em qualquer coisa superior e não num bem feitor, senão tudo era bem mais bonito e não havia destas coisas.
agora o cristiano desgraçado, com bruxos ou sem eles, a verdade, é que está mesmo de gesso.
e enquanto isso o bruxo lá vai ganhando fama.
cá pra mim isto não passa duma grande cena montada, o bruxo oferece-se para cortar o "feitiço" por uns milhões esgalhados e o homem lá vai e pronto.
devaneios...

domingo, 1 de novembro de 2009

linhas e desalinhas

sem opção minha, nestes últimos anos tenho sido um frequentador completamente assíduo dos transportes públicos, neste caso particular, o comboio. é bonito sim senhor mas até certo ponto, desde que se ande mais de duas vezes por semana, já perde o interesse todo, tendo em conta que no mínimo faço 10 viagens num dia, tenho mais que razões para assim que entro, ou fecho os olhos, ou espreito pela janela, que lá dentro nada se passa.

mais uma dessas vezes, desta vez, na linha de cascais, estava mesmo quase a desligar e a entrar no mundo da "snake" do grande 3310, quando assim pelo recanto do olho vejo uma rapariga a rir-se sozinha. estupidamente e de forma curiosa percebi o porque de ela se estar a rir, e ri-me da situação também. engraçada a situação que vi, uma velhota a dar uma conversa enorme a uma rapariga, e a outra rapariga, a que está em questão a rir-se de tudo, porque, verdade seja dita, a conversa da senhora era um fartote de rir.

eu juro que me tentei controlar e desviar o olhar para o lado de fora do comboio, mas numa dessas vezes a linha de visão, totalmente inocentemente, minha, e da miúda que se estava a rir, cruzaram-se. eu fiz de conta que nada foi e disfarcei, mas ela continuava a olhar. foi giro, correspondi porque daqueles olhos e dela, que verdade seja dita, era uma rapariga linda, nada do outro mundo, mesmo como eu gosto. tinha um olhar tão querido e doce que quando dei por mim já não estava a disfarçar pela situação da velhota que já tinha ido embora, mas sim para não dar uma de interessado.

cheguei a estação de destino, e com medo que ela se levantasse primeiro, levantei-me eu, para não pensar que a estava a seguir.

coincidência ou não, verdade é que em muito tempo, voltei a sentir um olhar bonito e sincero daquilo que me transmitia, um sorriso, neste caso.

eu já disse varias vezes que tenho pena de não andar naquela linha todos os dias, mas agora reforço esta teoria, mas com muita mais certeza.

depois desta situação, lembrei-me logo que seria uma cena gira para contar aqui, e aqui está.

é algo que não passa disto, porque obviamente, nunca mais a irei ver, pena minha. mas logo se vê isso... por agora, fica aqui isto, escrito sobre uma desconhecida, que provavelmente, vai-se lembrar de quando riu sozinha no comboio, perdão, de quando riu, acompanhada, no comboio.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

mentes sonhadoras

acontece por vezes, a todas a gente, de certeza absoluta.

que tal adormecer, no descanso profundo e quando dás por ti acordas, ou pelo menos pensas que sim, e parece que tudo aquilo é real. hoje aconteceu-me isso e fiquei deprimido, mas mesmo, não por ter acontecido, porque até acho piada ao fenómeno, mas pelo conteúdo em si, que acho que nem merece a pena ser divulgado de já tão banal que é na minha vida. não conseguia sequer perceber se de facto aquilo havia acontecido ou eu estava a alucinar.

de tudo isso recordo-me apenas de acordar meio à nora, meio triste, meio feliz. mas a desilusão maior é quando te apercebes que nada daquilo passou do subconsciente a querer saltar cá para fora, e que a vida continua igual, à forma de como adormeceste.

já não é a primeira vez que isto acontece, da mesma forma, com o mesmo assunto a abordar, tudo igual, até mesmo o sentimento, esse por mais que queira, não muda. pena a minha que tenho a certeza que é isso que falta.

miguel

terça-feira, 27 de outubro de 2009

sentes?

inevitavelmente em tempos que não há grande distracção para alem daquela que proporciono, o espaço para divagar e fazer coisas que por vezes, em tempos ditos normais não fazemos, é coisa que não vai faltando. estava mesmo agora a tentar passar o tempo no computador a ver qualquer coisa que me interessasse, nada, na televisão nem vale a pena falar, peguei de novo na minha bíblia privada, "um outro amor", o autor esse é escusado ser apresentado. apesar das leituras imensas que já dei naquilo, hoje foi mais uma, e se de facto há uma discrição aceitável para aquilo que pode ser uma fonte de inspiração, um refugio, um bem maior, é mesmo isso, é leres, veres, ouvires, e veres-te a ti próprio, sentires-te a ti próprio.

surge isto, quando lia mais uma crónica do pacman, intitulada de "dor de corno" - desfaço desde já a ideia que possa ser o meu caso - mas passo a escrever o seguinte excerto: "Só não sente, quem não se sente. (...) Não poderia concordar mais com isto. Não sendo o tema em questão o "clássico dor-de-corno", ou seja, o amor não correspondido, ou desfeito pela outra parte que não a do autor, (...) O que nos bate mais nesse tipo de temas é a separação, e daí ninguém sai ileso."

isto é perfeitamente perfeito, é bom, e reconfortante sabendo que alguém que tanto se admira, pensa da maneira mais idêntica a nós.

já tinha decidido hoje nem sequer escrever, porque não havia assunto relevante que me levasse a isso, mas depois de ler isto, que secalhar, e certamente para grande parte das pessoas não é mais que nada, isto significa muito, porque a pessoa que nunca tenha sofrido por causa de uma separação, essa pessoa que atire a primeira pedra e eu chamo-lhe de mentiroso.

espero que possa, dar um dia destes, um abraço forte a este homem. é o maior!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

idolos, q.b

sempre gostei imenso dos programas de televisão onde a música entra, sempre!

pelas coisas engraçadas que se ouvem por lá, boas vozes (e prometedoras, por vezes), mas sobretudo, por aqueles que pensam que, mas que não.

o programa que a sic exibe, já na sua terceira série, os "ídolos", são isso mesmo, um programa para tudo e todo o tipo de gostos. há os que sabem, os que não sabem, e os que pensam que sabem, e esses acabam por ser os mais engraçados por todo o espectáculo muitas vezes cómico que proporcionam.

nesta edição há uma participante que me é relativamente próxima, e com quem simpatizo, pela sua forma de ser e estar, é porreira a inês. foi aos castings, que apesar de serem exibidos agora, já lá vai umas semanas valentes, e agora pelos vistos, já vai nos 15 finalistas do programa.

no casting que apareceu na televisão, fez o que se pedia, mas muito bem esgalhado, honrou o ray charles até a mandarem calar.

mas a minha questão depois de ter visto aquilo e de saber que seguiu em frente, e bem em frente, no programa, perguntava-me, secalhar vai os "ídolos" subir à cabeça.

não fazendo a coisa por menos, hoje estive com a personagem em causa, e vi que continua exactamente igual, sem merdices que o pessoal tem a mania de ganhar quando "iupi, apareci na tv", continua a mesma. e é isso que se pede exactamente, assim sim, assim gostei.

apesar das rodinhas baixas e de vir do país das maravilhas, levantou a fasquia e de que maneira.

força inês. parabéns!

assim sim, vale a pena ter alguém conhecido na televisão.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

cabeças trocadas

com tanta coisa que por aqui poderia escrever, hoje decidi, partilhar convosco um texto que escrevi a meados de março, talvez. na altura, quem o leu dizia, isto está tão triste, e não estava, até agora, que percebi o porquê desses comentários.
eis então:

"Eu? Quem sou?

Bom, não sei, eu conheço uma pessoa que trago comigo mas não sei porque.

Não sei por que e que me calhou este ser.

Ninguém me soube ainda responder a isto, acho que ninguém sabe, provavelmente ninguém esta interessado em saber, pois, provavelmente iria ter medo de conhecer mais profundamente essa pessoa.

Porque e que ninguém sabe tudo o que quer saber?

Será que saber a origem de si mesmo, o porquê de tudo tem algum lado sinistro?

Sim, tem, de certeza, e é por isso que não nos lembramos de éramos ainda embriões, e de quando nascemos, e provavelmente de quando há muitos anos morremos.

Já percebi. Então serei eu, e tu, e todos nós, um boneco?

Não me expressei bem, uma personagem por assim dizer.

Uma personagem que neste momento estou a encarnar o papel de alguém.

Então e por isso que as vezes falhamos, que por vezes erramos, que por vezes choramos, e que nos apaixonamos.

Faz sentido, isso acontece quando não se está a representar como deveria ser.

Quando não temos o papel bem estudado.

Pronto, então posso dizer que ando a falhar no meu papel redondamente, por assim dizer. Alias bem como quase todo o elenco.

Falho, erro, choro, e apaixono-me. Secalhar nem gosto muito desta minha personagem.

Não posso opinar sobre o que quero ou não representar?

Vim parar a esta encenação para representar uma pessoa que nem sequer, provavelmente, se enquadra comigo.

Vejamos, represento alguém que não gosta de estudar, e no entanto, às vezes, até estuda, que não gosta de estar triste, e no entanto, volta e meia e está, que só quer ser feliz, e às vezes nem consegue.

Mas ainda assim, por vezes, consigo pegar nesta personagem e fazer dela alguém feliz, que sorri e fazendo-a sentir-se bem.

Não custa muito, mas a personagem que encarnei, por vezes, dificulta em muito a tarefa.

Será que algum dia vai haver outra personagem, como eu, que faço o mesmo que estou a fazer? O mesmo que estou a pensar? Ou será que já existe?

Talvez seja dai que surgem os amores e os desamores. Duas personagem idênticas, cujos interpretes, se completam.

Resumindo então, conclui-se que sou apenas mais uma personagem neste elenco vasto e complexo.

Mas ainda assim, tenho actos em que consigo ser a personagem principal, e é nesses actos que me sinto mais feliz."

seria engraçado se percebessem o porquê de aos olhos de muitas pessoas isto parecer triste, que para mim secalhar não era, alias, ou era, eu estava a tentar dizer algo a mim próprio, mas nem assim.

texto de março 2009

miguel


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

vamos ao trabalho

depois de procurar, procurar, e não conseguir encontrar nada, finalmente, anuncio em primeira mão e de forma oficial. arranjei um emprego. isto está complicadíssimo, de tal forma, que só me faltava andar a sublinhar anúncios dos classificados, não na parte de convívio, na outra.

sim, porque até em portais de emprego na net eu andava batido.

verdade se diga que, no meio de tanto azar até que tive sorte. corri um bocadinho de tudo, call center's, lojas de centros comerciais, produtoras audiovisuais, e por fim, kartodromos.

há cerca de um mês foi assim, call center, quando tiver 18 anos passe cá, lojas, nem vê-las, audiovisuais, blá blá blá, mas nada de concreto, por eles estaria a experiência durante milhões de dias, mas sempre a experiencia, para não ver verdinho nenhum, e nos karts era a tempo inteiro. fodido estava eu que não tinha nada para por ao bolso.

agora, situação um mês de pois a poucos dias de fazer 18 anos, call center, já posso, lojas, continua na mesma, de produtora idem aspas aspas, e os karts, sim senhor está aceite.

agora temos uma de duas situações, ou combinaram entre todos lixar-me a vida há um mês atrás, ou um deles, teve piedade de mim e quebrou a promessa. verdade seja dita que a mim não me chateia nada, sempre é alguma coisa que recebo, mas podia já estar a receber se não fossem brincalhões.

paciência eles gostam, o que vale é que pelo menos já perceberam, um deles, que estavam a perder um empregado exemplar, claro, e que não o poderiam desperdiçar.

já agora, a titulo de curiosidade, se me quiserem visitar, estarei pelos lados do campera, no kartódromo, aviso já, que não ofereço voltinhas a ninguém, só se pedirem muito muito, e mesmo assim, são 10,50 euros, 10 minutos.

entretanto, com os 18 anos a estalar, pode ser que arranje uns maços valentes num call center qualquer.

até lá, estou a espera do primeiro ordenado.


miguel

ps: marta, juro-te que tens direito ao que pediste, na altura certa. :)

o custar das coisas

numa altura em que a chuva já pára por aqui e já vai fazendo os seus estragos, a mim, parou-me e estragou-me, e de que maneira.

no dia que me ia levantar da cama para, enfim, não estar deitado o dia todo, nessa altura, abrir os olhos custava, respirar o mesmo, virar-me para o outro lado doía, estava mesmo difícil.

por aqui tudo normal, uma gripe normal e nada de pandemias. pior foi, levantar o rabo da cama para ir a casa de banho também custava, e quando isso acontece, qualquer coisa custa.

troquei uma conversa com a famosa linha "saúde 24" e a cena lá se resolveu. parecia sinceramente um autentico velhote, recostado e à espera de nada. enfim, hoje o tema não me sai muito fluente, provavelmente derivado à constipação anda me faz abananar uma beca, tenho um bloqueio de 2 kg em cima da cabeça. sei que tinha prometido escrever sobre qualquer coisa à marta, mas juro que não me lembro o que era. o bloqueio na escrita pode ser comparado tantas e tantas vezes a tantas e tantas coisas que acontecem todos os dias, por exemplo: estares parado no trânsito, cheio de pressa para chegares a algum lado e não andas, estás completamente bloqueado, porque não depende de ti andares ou não em frente, e também não te serve de nada stressar com isso, não te vais despachar mais depressa. é como diz o pac: "a escrita e o sexo, estão intimamente ligados" e é, pois um bloqueio numa destas situações é quase sempre derivado à caneta que não se levanta para começar a escrever.

o assunto podia ser qualquer um, até sobre um bloqueio e sobre a falta de inspiração.

miguel

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

o lado bom do egoísmo

não faz parte do meu feitio, de todo, ser egoísta, e/ou porventura, desejar o mal dos outros, nada disso, mas consegui há bem pouco tempo, identificar um lado menos mau de ser egoísta, que acabamos todos por ser um bocadinho. obvio é, que se não o formos, acabamos muito provavelmente sozinhos a enfardar pipocas a devorar filmes do manoel de oliveira, porque o perfeccionismo está longe de existir, por isso tens de ser egoísta ao ponto de procurar o melhor para ti, não interferindo na vida dos outros, claro está, o que às vezes, para certas pessoas pode ser complicado. no dia em que não precisares do egoísmo para nada, é porque não precisas de nada, logo, estás satisfeito com o que tens, logo não existes, pois não fazes a ponta de corno. apenas quem precisa de algo se mexe para o conseguir, se és perfeito ilustras a tua situação como alguém que está concretizado, e não precisas de mais nada na vida, és estático e consegues passar completamente despercebido à sociedade.

quando acima me refiro ao lado bom do egoísmo, pode ser apenas pela satisfação, ou melhor, reconforto, de não estares sozinho numa determinada situação. digo isto com base num texto escrito pela minha eliana, no seu cantinho online, se calhar isto não se faz, falar dos assuntos dos outros, mas aqui vai: sendo ela uma pessoa tão querida à minha personalidade, escreveu o seguinte: "Éramos tanto, tanto mesmo e ficámos reduzidos a cinzas que não valem nada. Foi uma amizade e um amor que se dissipou. Deste-me tanto e tiraste-me tudo tão depressa." . não é, obviamente um motivo de satisfação para mim, saber o porquê e o que lhe vai na alma, mas verdade seja dita que vi nas palavras dela exactamente o que as vezes penso, e não digo. "sabe bem" saber que partilhamos um sentimento mútuo, ainda que, triste, estúpido, e acima de tudo, por lixo tão podre e velho que vagueia neste mundo.

percebido? não é motivo de satisfação para mim, a desilusão de ninguém, mas que é reconfortante por não me sentir o único a olhar o céu, lá isso é.

chamem-lhe de egoísmo à vontade, eu sei que é, mas acima de tudo, é amizade, e da boa.

vão sendo um bocado egoístas q.b, não é mau de todo.


miguel


ps: adoro-te :)