sexta-feira, 6 de novembro de 2009

um pouco de nada

eu insisto em dizer que isto não deveria de ser assim. datas tais como o natal, e os anos não deveria de ser um motivo de festança. aliás, de festança sim, porque é sempre um motivo para beber uns copos, mas não pelos bons motivos por duas distintas razões que acabam por ir dar ao mesmo. o natal é uma simples época de consumismo e cinismo, a maior ridicularidade alguma vez inventada pela igreja e seguida por qualquer pessoa, até por mim. o natal é quando um homem quiser, exactamente, também se é cínico sempre que se deseja, daí o provérbio. o maior movimento de marketing e publicidade que, durante 365, se destaca em um mês de um autêntico bombardeamento de incentivos e merdinhas do género. o pai natal fica com os louros, nós é que gastamos o dinheiro.
em relação à data de aniversário, essa sim, é outra máxima que me ultrapassa. festejar mais um passo perto da cova. é que nem isso é. não é complicado de todo perceber que não é a partir daquele exacto dia que damos um passo em frente, mas sim ao longo de tempos e tempos. não é um dia do outro mundo, porque, como se sabe, e refiro, como li em "um outro amor", e assim se lê: "(...) amanhã vou ter de comprar pão de novo (...)" e é isso, nada muda por alguém passar a escrever um número a mais nos inquéritos, onde pergunta a idade.
isto vem a propósito da ocasião e no timing certo, hoje passo a contribuir para a maioridade. e sinceramente, de há umas horas atrás para agora, não notei grande diferença, mais mensagens no telemóvel e feliz por cá estar mais um ano. se é para festejar, ao menos que seja isso.

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