quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
the last one
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
santa... crew
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sem titulo
aah. aproveitem e descobram lá quem está ai ahah
tristeza agora é pouco...
minha santa cruz, como te adoro.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
olha que que... fod*-se
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
oalgodãonãoengana, de facto
o pacman é um gajo que nunca se esquece dos amigos, dedicando-me uma canção e tudo.
não acreditam? comprovem:
Upa, Upa!
"Miguel acordou com um cabeção de todo o tamanho.
Como alguém muito especial lhe costumava dizer, uma cabeça panda bébé.
Nunca tinha percebido muito bem o que ela queria dizer com essa história do panda bébé,
mas achava-lhe piada, por causa dos pandas, que adorava e por causa dela,
que tinha sido a única coisa que tinha conseguido amar na vida.
Havia qualquer coisa na forma como ela o dizia.
Havia qualquer coisa em tudo o que a Mara dizia – até nas putas das asneiras.
De repente voltou à Terra.
“Mais uma merda de noite”, concluiu, ao mesmo tempo em que começava a enrolar um charro.
Não devia era ter acordado, aquilo não estava nada bom.
Na noite anterior tinha-se esticado com Xanax para cortar a moca da coca e as pastilhas eram uma merda, mas a batida ainda estava a soar bem forte na cabeça…"
enfim... o que é que se há-de fazer... isto sim é um idolo à séria!
bora lá,
miguel
domingo, 13 de dezembro de 2009
something good
para vos dizer que ainda estou vivo, deixo-vos aqui um video, que quem me dera a mim ter tido a ideia para o fazer, está fantástico. um videoclip gravado em apenas um take, uma coordenação fantástica, da música "i gotta a feeling" dos black eyed peas.
enjoy it:
eu prometo que para a próxima me esforço mais.
se entretanto tiverem uma ideia do género, digam-me por favor.
one love,
miguel
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
como diz?
miguel
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
"tento ter a força (...)"
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
"ainda vais ter saudades disto"
domingo, 29 de novembro de 2009
rotulagem permanente
terça-feira, 24 de novembro de 2009
ponto. parágrafo
depois de ter passado a usar o computador portátil, passou-se uns tempos que nunca mais liguei o computador antigo. por duas razões, por ser mesmo antigo e demorar numa média 10 minutos até que seja possivel o rato mexer, e outra, porque, por ser antigo, também lá tem muita merda que não interessa. não figurando a palavra, porque é de facto merda, recordações e coisas assim. mas também lá havia coisas que queria, vá ganhei coragem para esperar que aquela reliquia se aprontasse e preparei-me para ver o que não queria. e vi, algumas, outras achei que nem valia a pena, só mesmo formatando e puf, assim foi-se tudo.
já não custa, pelo menos não tanto...
para além disso também encontrei coisas giras, mesmo antigas, fotografias de 7º ano, aquando da felicidade extrema. porra que tempos mais espantosos. tanta coisa se passou, e tanta que mudou.
fiquei feliz, ainda pra mais, olhando para os intervenientes e saber que ainda os tenho a todos, ou praticamente todos comigo.
agora, e como se diz na gíria, ponto final. parágrafo.
ainda assim prefiro fazer um ponto final, e virar umas duas ou três folhas mais a frente, assim não há cá confusão.
miguel
domingo, 22 de novembro de 2009
a doninha está aqui
desde o primeiro concerto que tive o prazer de presenciar em 2005 na festa do avante, seguiram-se mais uns quantos, e é fruta que não farta. acompanharam-me nos melhores e nos piores momentos, têm sempre qualquer coisa a dizer. é uma página de história na minha vida, onde eu estou bem se tu estiveres, em que o objectivo é sem duvida, "tar" na boa. e desde então, a minha rendição a estes senhores tem sido cada vez mais, horas e horas de música deles que já entraram cá dentro e que nunca saíram, talvez daí tenha decorado grande parte das letras. infelizmente desliguei-me um pouco de tudo que era importante na minha vida, incluindo-os a eles, mas nunca os esquecendo, atenção(!) . mas alguém que me devolveu há tão pouco tempo tanta coisa boa na vida, na minha vida, trouxe-me de novo o bichinho de os voltar a ter comigo, como sempre estiveram.
aliás trouxe-me tanta coisa de novo que vá.
enfim, verdade é que a doninha está aqui, pró que der e vier... como sempre!
miguel
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
indescritível
quando se junta o bom, ao ainda melhor, o resultado só pode ser mesmo qualquer coisa de diferente, único, especial, forte, sincero, inigualável. algo como tu. voltar a sorrir, voltar a... pronto, nem sei.
foi muito provavelmente a melhor prenda que poderia ter recebido há duas ou três semanas atrás.
a verdade é que tenho andado um pouco desleixado com isto aqui, desviaram-me as atenções, e ainda bem.
mas também não me vou alongar muito mais, porque para além de não haver grande coisa a dizer, mas sim para sentir, o que existe não é preciso ser do "povo".
e é assim, é um breve momento, que passa a ser infinito, é ter a certeza de um sentimento em correspondência.
é não ter a certeza de nada, nem daquilo que sinto, mas estar completamente decidido, de que, seja lá o que for, é tão bom.
havemos de concretizar os nossos sonhos, sim, até porque não me importa de onde vens, desde que venhas até mim.
agradecer-te é pouco,
adorar-te ainda mais.
F. <3
miguel
domingo, 15 de novembro de 2009
playing love
sábado, 14 de novembro de 2009
after the love
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
2012 até ao infinito
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
mata a saudade
ps: filipa, mais um texto para tu leres, eu sei que secalhar até gostas :) *
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
um pouco de nada
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
bruxos e bruxinhos
domingo, 1 de novembro de 2009
linhas e desalinhas
sem opção minha, nestes últimos anos tenho sido um frequentador completamente assíduo dos transportes públicos, neste caso particular, o comboio. é bonito sim senhor mas até certo ponto, desde que se ande mais de duas vezes por semana, já perde o interesse todo, tendo em conta que no mínimo faço 10 viagens num dia, tenho mais que razões para assim que entro, ou fecho os olhos, ou espreito pela janela, que lá dentro nada se passa.
mais uma dessas vezes, desta vez, na linha de cascais, estava mesmo quase a desligar e a entrar no mundo da "snake" do grande 3310, quando assim pelo recanto do olho vejo uma rapariga a rir-se sozinha. estupidamente e de forma curiosa percebi o porque de ela se estar a rir, e ri-me da situação também. engraçada a situação que vi, uma velhota a dar uma conversa enorme a uma rapariga, e a outra rapariga, a que está em questão a rir-se de tudo, porque, verdade seja dita, a conversa da senhora era um fartote de rir.
eu juro que me tentei controlar e desviar o olhar para o lado de fora do comboio, mas numa dessas vezes a linha de visão, totalmente inocentemente, minha, e da miúda que se estava a rir, cruzaram-se. eu fiz de conta que nada foi e disfarcei, mas ela continuava a olhar. foi giro, correspondi porque daqueles olhos e dela, que verdade seja dita, era uma rapariga linda, nada do outro mundo, mesmo como eu gosto. tinha um olhar tão querido e doce que quando dei por mim já não estava a disfarçar pela situação da velhota que já tinha ido embora, mas sim para não dar uma de interessado.
cheguei a estação de destino, e com medo que ela se levantasse primeiro, levantei-me eu, para não pensar que a estava a seguir.
coincidência ou não, verdade é que em muito tempo, voltei a sentir um olhar bonito e sincero daquilo que me transmitia, um sorriso, neste caso.
eu já disse varias vezes que tenho pena de não andar naquela linha todos os dias, mas agora reforço esta teoria, mas com muita mais certeza.
depois desta situação, lembrei-me logo que seria uma cena gira para contar aqui, e aqui está.
é algo que não passa disto, porque obviamente, nunca mais a irei ver, pena minha. mas logo se vê isso... por agora, fica aqui isto, escrito sobre uma desconhecida, que provavelmente, vai-se lembrar de quando riu sozinha no comboio, perdão, de quando riu, acompanhada, no comboio.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
mentes sonhadoras
acontece por vezes, a todas a gente, de certeza absoluta.
que tal adormecer, no descanso profundo e quando dás por ti acordas, ou pelo menos pensas que sim, e parece que tudo aquilo é real. hoje aconteceu-me isso e fiquei deprimido, mas mesmo, não por ter acontecido, porque até acho piada ao fenómeno, mas pelo conteúdo em si, que acho que nem merece a pena ser divulgado de já tão banal que é na minha vida. não conseguia sequer perceber se de facto aquilo havia acontecido ou eu estava a alucinar.
de tudo isso recordo-me apenas de acordar meio à nora, meio triste, meio feliz. mas a desilusão maior é quando te apercebes que nada daquilo passou do subconsciente a querer saltar cá para fora, e que a vida continua igual, à forma de como adormeceste.
já não é a primeira vez que isto acontece, da mesma forma, com o mesmo assunto a abordar, tudo igual, até mesmo o sentimento, esse por mais que queira, não muda. pena a minha que tenho a certeza que é isso que falta.
miguel
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sentes?
inevitavelmente em tempos que não há grande distracção para alem daquela que proporciono, o espaço para divagar e fazer coisas que por vezes, em tempos ditos normais não fazemos, é coisa que não vai faltando. estava mesmo agora a tentar passar o tempo no computador a ver qualquer coisa que me interessasse, nada, na televisão nem vale a pena falar, peguei de novo na minha bíblia privada, "um outro amor", o autor esse é escusado ser apresentado. apesar das leituras imensas que já dei naquilo, hoje foi mais uma, e se de facto há uma discrição aceitável para aquilo que pode ser uma fonte de inspiração, um refugio, um bem maior, é mesmo isso, é leres, veres, ouvires, e veres-te a ti próprio, sentires-te a ti próprio.
surge isto, quando lia mais uma crónica do pacman, intitulada de "dor de corno" - desfaço desde já a ideia que possa ser o meu caso - mas passo a escrever o seguinte excerto: "Só não sente, quem não se sente. (...) Não poderia concordar mais com isto. Não sendo o tema em questão o "clássico dor-de-corno", ou seja, o amor não correspondido, ou desfeito pela outra parte que não a do autor, (...) O que nos bate mais nesse tipo de temas é a separação, e daí ninguém sai ileso."
isto é perfeitamente perfeito, é bom, e reconfortante sabendo que alguém que tanto se admira, pensa da maneira mais idêntica a nós.
já tinha decidido hoje nem sequer escrever, porque não havia assunto relevante que me levasse a isso, mas depois de ler isto, que secalhar, e certamente para grande parte das pessoas não é mais que nada, isto significa muito, porque a pessoa que nunca tenha sofrido por causa de uma separação, essa pessoa que atire a primeira pedra e eu chamo-lhe de mentiroso.
espero que possa, dar um dia destes, um abraço forte a este homem. é o maior!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
idolos, q.b
sempre gostei imenso dos programas de televisão onde a música entra, sempre!
pelas coisas engraçadas que se ouvem por lá, boas vozes (e prometedoras, por vezes), mas sobretudo, por aqueles que pensam que, mas que não.
o programa que a sic exibe, já na sua terceira série, os "ídolos", são isso mesmo, um programa para tudo e todo o tipo de gostos. há os que sabem, os que não sabem, e os que pensam que sabem, e esses acabam por ser os mais engraçados por todo o espectáculo muitas vezes cómico que proporcionam.
nesta edição há uma participante que me é relativamente próxima, e com quem simpatizo, pela sua forma de ser e estar, é porreira a inês. foi aos castings, que apesar de serem exibidos agora, já lá vai umas semanas valentes, e agora pelos vistos, já vai nos 15 finalistas do programa.
no casting que apareceu na televisão, fez o que se pedia, mas muito bem esgalhado, honrou o ray charles até a mandarem calar.
mas a minha questão depois de ter visto aquilo e de saber que seguiu em frente, e bem em frente, no programa, perguntava-me, secalhar vai os "ídolos" subir à cabeça.
não fazendo a coisa por menos, hoje estive com a personagem em causa, e vi que continua exactamente igual, sem merdices que o pessoal tem a mania de ganhar quando "iupi, apareci na tv", continua a mesma. e é isso que se pede exactamente, assim sim, assim gostei.
apesar das rodinhas baixas e de vir do país das maravilhas, levantou a fasquia e de que maneira.
força inês. parabéns!
assim sim, vale a pena ter alguém conhecido na televisão.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
cabeças trocadas
"Eu? Quem sou?
Bom, não sei, eu conheço uma pessoa que trago comigo mas não sei porque.
Não sei por que e que me calhou este ser.
Ninguém me soube ainda responder a isto, acho que ninguém sabe, provavelmente ninguém esta interessado em saber, pois, provavelmente iria ter medo de conhecer mais profundamente essa pessoa.
Porque e que ninguém sabe tudo o que quer saber?
Será que saber a origem de si mesmo, o porquê de tudo tem algum lado sinistro?
Sim, tem, de certeza, e é por isso que não nos lembramos de éramos ainda embriões, e de quando nascemos, e provavelmente de quando há muitos anos morremos.
Já percebi. Então serei eu, e tu, e todos nós, um boneco?
Não me expressei bem, uma personagem por assim dizer.
Uma personagem que neste momento estou a encarnar o papel de alguém.
Então e por isso que as vezes falhamos, que por vezes erramos, que por vezes choramos, e que nos apaixonamos.
Faz sentido, isso acontece quando não se está a representar como deveria ser.
Quando não temos o papel bem estudado.
Pronto, então posso dizer que ando a falhar no meu papel redondamente, por assim dizer. Alias bem como quase todo o elenco.
Falho, erro, choro, e apaixono-me. Secalhar nem gosto muito desta minha personagem.
Não posso opinar sobre o que quero ou não representar?
Vim parar a esta encenação para representar uma pessoa que nem sequer, provavelmente, se enquadra comigo.
Vejamos, represento alguém que não gosta de estudar, e no entanto, às vezes, até estuda, que não gosta de estar triste, e no entanto, volta e meia e está, que só quer ser feliz, e às vezes nem consegue.
Mas ainda assim, por vezes, consigo pegar nesta personagem e fazer dela alguém feliz, que sorri e fazendo-a sentir-se bem.
Não custa muito, mas a personagem que encarnei, por vezes, dificulta em muito a tarefa.
Será que algum dia vai haver outra personagem, como eu, que faço o mesmo que estou a fazer? O mesmo que estou a pensar? Ou será que já existe?
Talvez seja dai que surgem os amores e os desamores. Duas personagem idênticas, cujos interpretes, se completam.
Resumindo então, conclui-se que sou apenas mais uma personagem neste elenco vasto e complexo.
Mas ainda assim, tenho actos em que consigo ser a personagem principal, e é nesses actos que me sinto mais feliz."
seria engraçado se percebessem o porquê de aos olhos de muitas pessoas isto parecer triste, que para mim secalhar não era, alias, ou era, eu estava a tentar dizer algo a mim próprio, mas nem assim.
texto de março 2009
miguel
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
vamos ao trabalho
depois de procurar, procurar, e não conseguir encontrar nada, finalmente, anuncio em primeira mão e de forma oficial. arranjei um emprego. isto está complicadíssimo, de tal forma, que só me faltava andar a sublinhar anúncios dos classificados, não na parte de convívio, na outra.
sim, porque até em portais de emprego na net eu andava batido.
verdade se diga que, no meio de tanto azar até que tive sorte. corri um bocadinho de tudo, call center's, lojas de centros comerciais, produtoras audiovisuais, e por fim, kartodromos.
há cerca de um mês foi assim, call center, quando tiver 18 anos passe cá, lojas, nem vê-las, audiovisuais, blá blá blá, mas nada de concreto, por eles estaria a experiência durante milhões de dias, mas sempre a experiencia, para não ver verdinho nenhum, e nos karts era a tempo inteiro. fodido estava eu que não tinha nada para por ao bolso.
agora, situação um mês de pois a poucos dias de fazer 18 anos, call center, já posso, lojas, continua na mesma, de produtora idem aspas aspas, e os karts, sim senhor está aceite.
agora temos uma de duas situações, ou combinaram entre todos lixar-me a vida há um mês atrás, ou um deles, teve piedade de mim e quebrou a promessa. verdade seja dita que a mim não me chateia nada, sempre é alguma coisa que recebo, mas podia já estar a receber se não fossem brincalhões.
paciência eles gostam, o que vale é que pelo menos já perceberam, um deles, que estavam a perder um empregado exemplar, claro, e que não o poderiam desperdiçar.
já agora, a titulo de curiosidade, se me quiserem visitar, estarei pelos lados do campera, no kartódromo, aviso já, que não ofereço voltinhas a ninguém, só se pedirem muito muito, e mesmo assim, são 10,50 euros, 10 minutos.
entretanto, com os 18 anos a estalar, pode ser que arranje uns maços valentes num call center qualquer.
até lá, estou a espera do primeiro ordenado.
miguel
ps: marta, juro-te que tens direito ao que pediste, na altura certa. :)
o custar das coisas
numa altura em que a chuva já pára por aqui e já vai fazendo os seus estragos, a mim, parou-me e estragou-me, e de que maneira.
no dia que me ia levantar da cama para, enfim, não estar deitado o dia todo, nessa altura, abrir os olhos custava, respirar o mesmo, virar-me para o outro lado doía, estava mesmo difícil.
por aqui tudo normal, uma gripe normal e nada de pandemias. pior foi, levantar o rabo da cama para ir a casa de banho também custava, e quando isso acontece, qualquer coisa custa.
troquei uma conversa com a famosa linha "saúde 24" e a cena lá se resolveu. parecia sinceramente um autentico velhote, recostado e à espera de nada. enfim, hoje o tema não me sai muito fluente, provavelmente derivado à constipação anda me faz abananar uma beca, tenho um bloqueio de
o assunto podia ser qualquer um, até sobre um bloqueio e sobre a falta de inspiração.
miguel
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
o lado bom do egoísmo
não faz parte do meu feitio, de todo, ser egoísta, e/ou porventura, desejar o mal dos outros, nada disso, mas consegui há bem pouco tempo, identificar um lado menos mau de ser egoísta, que acabamos todos por ser um bocadinho. obvio é, que se não o formos, acabamos muito provavelmente sozinhos a enfardar pipocas a devorar filmes do manoel de oliveira, porque o perfeccionismo está longe de existir, por isso tens de ser egoísta ao ponto de procurar o melhor para ti, não interferindo na vida dos outros, claro está, o que às vezes, para certas pessoas pode ser complicado. no dia em que não precisares do egoísmo para nada, é porque não precisas de nada, logo, estás satisfeito com o que tens, logo não existes, pois não fazes a ponta de corno. apenas quem precisa de algo se mexe para o conseguir, se és perfeito ilustras a tua situação como alguém que está concretizado, e não precisas de mais nada na vida, és estático e consegues passar completamente despercebido à sociedade.
quando acima me refiro ao lado bom do egoísmo, pode ser apenas pela satisfação, ou melhor, reconforto, de não estares sozinho numa determinada situação. digo isto com base num texto escrito pela minha eliana, no seu cantinho online, se calhar isto não se faz, falar dos assuntos dos outros, mas aqui vai: sendo ela uma pessoa tão querida à minha personalidade, escreveu o seguinte: "Éramos tanto, tanto mesmo e ficámos reduzidos a cinzas que não valem nada. Foi uma amizade e um amor que se dissipou. Deste-me tanto e tiraste-me tudo tão depressa." . não é, obviamente um motivo de satisfação para mim, saber o porquê e o que lhe vai na alma, mas verdade seja dita que vi nas palavras dela exactamente o que as vezes penso, e não digo. "sabe bem" saber que partilhamos um sentimento mútuo, ainda que, triste, estúpido, e acima de tudo, por lixo tão podre e velho que vagueia neste mundo.
percebido? não é motivo de satisfação para mim, a desilusão de ninguém, mas que é reconfortante por não me sentir o único a olhar o céu, lá isso é.
chamem-lhe de egoísmo à vontade, eu sei que é, mas acima de tudo, é amizade, e da boa.
vão sendo um bocado egoístas q.b, não é mau de todo.
miguel
ps: adoro-te :)