quarta-feira, 3 de março de 2010

um lugar estranho

há já bastante tempo que não passava por aqui, junta-lhe a falta de paciencia e um turbilhão de coisinhas na cabeça e tudo junto, dá neste texto, após um mês do último escrito.
é complicado dizer-se o que se passa, quando na realidade nem eu sei bem.
mas sei o que sinto, e disso, grande parte deve-se ao que já há muito tempo que não sentia, chega assim, e quanto ao resto, a propósito de um texto que li, que a marta me enviou, que entre tantas palavras, destaquei meia duzia delas que dizia, e passo a citar: "o futuro só existe na cabeça das pessoas complicadas, que gostam de tornar a própria existência difícil."
não sei se é a isto que se chama uma amizade verdadeira, quando alguém submete outra pessoa a reflectir ainda mais sobre aquilo que se passa na vida, ainda que, sem saber o que realmente se passa, mas deve ser, é que nem de proposito.
as questões do futuro, do destino e do desconhecido para além do momento presente sempre foi algo que me inquietou, e quando digo que não, minto.
a propósito da conversa que tive há uns dias com '<3' sobre isto mesmo, o tema foi isto, a propósito deste excerto: "que gostam de tornar a própria existência difícil." o que de facto nao significa que gostem, mas a verdade é que complica e muito.
no meio desta conversa veio-me há cabeça uma frase proferida pelo ricardo soler aquando o entrevistei para a minha reportagem, que é: "não há dia, como o dia de hoje" na altura ele dizia que este era o lema de vida dele, e que cada vez mais me vejo mais assim, sabendo que o hoje compromete cada vez mais o amanhã, mas pelo menos não me preocupo com isso, desde que agora seja feliz, e com mais ou menos dificuldade, no geral, não posso dizer que não o sou.


p.s: hoje começo a estudar para os exames nacionais
dedico este texto a ti mesmo,
o bom, é que tenho a certeza que sabes que é para ti

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